Por um tempo meu pai ficou impossibilitado de ir à igreja. Foi um período em que parou de andar, caía muito e para ir às consultas necessitava de cadeiras de rodas. Mas com a nova medicação, minha mãe o estimulou a frequentar novamente os cultos de domingo a noite. Desde que soube, fiquei muito feliz e quis saber como era seu comportamento em meio a tanta gente e ao som dos instrumentos, microfones que são usados nos cultos. Minha mãe respondia que ele ficava quieto e que não parecia se importar com o barulho.
Na semana passada tive a oportunidade de acompanhá-los à igreja. Fica perto de casa. Meu irmão os leva de carro e meu pai parece gostar dessas saídas. Observei-o emocionada. Nos cultos, oramos em pé, e ele se levantava e ficava firme até ao final da oração. Nos momentos de louvor ele ficava sentado, mas acompanhava os cânticos com palmas, e olhava atenciosamente para o pastor durante a mensagem. Tenho pensado muito na questão da fé numa pessoa com Alzheimer e só posso dizer do meu pai com quem convivo. Ele faz orações lindas, palavras conectas, frases inteiras com muito sentido! Não esquece de interceder pela família, de agradecer o alimento, de agradecer a salvação em Jesus Cristo. Ouvi de um pastor: " É o Espírito de Deus quem faz", eu eu creio!
Pois é , a fé continua fazendo milagres ,e muitas pessoas não se dão conta disso.
ResponderExcluirTeu pai e tua família foram abençoados ,embora a doença seja progressiva e incurável ,Deus está mostrando que é possível conviver com ela .
Abraços