MEU QUERIDO PAI, DIAGNOSTICADO DOENÇA DE ALZHEIMER. Acompanharei toda essa nova etapa de nossas vidas, o tratamento, mudanças, os familiares. Que o nosso bondoso Deus nos sabedoria para enfrentar o que está por vir.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Alzheimer - A reação dos filhos
Convivendo com meu e vivenciando todas as falhas, esquecimentos e conhecendo algumas pessoas portadoras desse mal, suspeitava que meu querido também era portador da Doença de Alzheimer. Às vezes eu meus conversávamos e falávamos das nossas suspeitas. Quando foi diagnosticado a doença, não foi propriamente uma surpresa, mas não posso dizer que foi menos dolorosa a confirmação dela. Como irmã mais velha, recomendei a cada um que fizesse pesquisa, que procurasse saber mais sobre a doença. E foi isso que aconteceu, todos procuraram sabeu um pouco mais. Marquei um dia em que todos pudessem estar juntos (menos o Ronaldo que mora em Mato Grosso, mas que mesmo assim acompanha tudo), inclusive um primo que mora na casa dos fundos e que ajuda a cuidar do meu pai fazendo-lhe a barba periódicamente, para conversarmos sobre o assunto. Fomos então para a casa da Rose e com o computador, lemos algumas matérias e discutimos sobre o Alzheimer. Ficamos chocados com cada fase da doença. Mas terminamos a reunião com algumas decisões importantes tomadas. A primeira delas, unânimes para todos nós, é que estávamos dispostos a passar por tudo isso com muita serenidade e confiança no Deus ao qual servimos, amamos e confiamos. A segunda delas é cuidar da nossa querida mãe que vimos o quanto a doença refletiu nela trazendo envelhecimento e perda de peso, procurando facilitar o trabalho e zelar pela sua saúde, mostrando a ela que estaremos sempre ao seu lado, dando carinho e presença sempre. A terceira decisão é que custe o que custar, não deixaremos de adquirir os remédios receitados pela neurologista, Dra. Mônica que cuida dele com muito respeito. A quarta decisão foi que meu irmão Ivan, que tem maior disponibilidade de tempo, passaria algumas horas com meu pai cuidando dele, fazendo caminhadas, levando-o para cuidar de uma horta que ele cuidava antes do diagnóstico. Daríamos mensalmente uma quantia a ele. A quinta e última decisão é que nos reuniríamos de tempos em tempos para avaliarmos nossas ações e as necessidades surgidas.
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