segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alzheimer - Os remédios

Quando a médica que acompanha meu pai (não é geriatra, mas clínica) no grupo de pessoas hipertensas, percebeu seu "esquecimento" pediu que fizéssemos consulta com um neuro e que  certamente pediria exames neurológicos para ver o que estava acontecendo. Meu pai e minha mãe são dependentes meus como servidora pública, no IAMSP, é um sistema que não atende em nossa região a todas as especialidades e muitos exames  são feitos em São Paulo no Hospital do Servidor. Como estava difícil alguém de nós irmos a São Paulo, um irmão pagou a consulta, os exames e remédios foram rateados entre os demais irmãos e o diagnóstico do neuro é que  meu pai estava com a memória fraca, que a tendência era continuar e que poderia ser um problema hereditário. Receitou o qual compramos, mas que não ajudou em nada. O tempo passou e com o diagnóstico da Doença de Alzheirmer a neuro receitou outros remédios. Remédios que ajudam, retardam os sinais, faz com que ele tenha mais qualidade de vida. Custam caro. Na primeira vez, minha mãe recorreu à Poupança, mas era pouco, não daria para muitos meses. Na segunda vez os filhos ajudaram. Os remédios dão para um mês. Fomos na farmácia de alto custo, e eles disseram que o remédio que o Estado fornece é em comprimido.A neuro já havia nos alertado sobre isso. O comprimido provoca efeitos colaterais que aumentaria o sofrimento dele. Um dos remédios receitados pela neuro é em adesivo, justamente para evitar essas reações e esse é mais necessário. Diante do não da farmácia (que  nos doou uma caixa de adesivo, pois alguém  fizera a doação depois da morte do paciente), ficamos desorientados e preocupados. Mas como sempre a dificuldade foi apresentada a Deus que prontamente nos ajudou. No meu último dia de trabalho (me aposentei), uma professora da escola, também advogada me perguntou como estava a minha família, mais precisamente o meu pai, pois ela tem vários clientes que tem familiares com a doença e sabe da dificuldade com remédios, alimentação específica e fraldas (estágio final) e prontamente me orientou como agir no município onde ele mora. Agradeci muito a essa moça que creio ser enviada por Deus para nos ajudar. Fui atrás da neuro peguei o laudo, receitas, e as cópias dos documentos pessoais de meu pai e da minha mãe, pois é ela que tem que fazer o pedido. Meu irmão a levou à Defensoria Pública de Sumaré, município em que residem e já foi tudo encaminhado e aguardamos a resposta em um prazo de trinta dias.

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